quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Petrópolis em grande estilo (2)!




Continuando este suplício gastronômico nesta cidade onde excelentes restaurantes pipocam em cada esquina, conhecí o Duetto´s Café.
Ricamente elaborado pelo proprietário Múller, esta cafeteria, que é ao mesmo tempo um "wine bar" (uma idéia muito original) destaca-se pela excelente decoração, um atendimento impecável e delícias como bolos variados, tortas, diferentes tipos de cafés e alguns vinhos (inclusive meias garrafas) para se fazer um delicioso "happy hour".
Uma casa com muito bom gosto e requinte. Com certeza, também é um lugar imperdível em Petrópolis.
Tenho mais fotos para mostrar, mas minha conexão com a internet está com problemas e não estou conseguindo colocá-las no post. Assim que voltar para BH eu coloco mais fotos.
O endereço é:
Rua do Imperador 856 lj 11 - Galeria Gelli

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Petrópolis em grande estilo!

De férias nesta maravilhosa cidade, fui jantar ontem em um restaurante indicado pela recepcionista do hotel em que me encontro hospedado. O nome é "Bordeaux - vinhos e cia." O ambiente é muito bem decorado, localizado no mesmo local da "Casa dos sete erros". Com um atendimento impecável, um cardápio tipicamente francês e uma carta de vinhos capaz de virar os olhos de qualquer enófilo que se preze, este restaurante é uma excelente opção para um jantar a dois. Comemos um fondue de queijo ricamente elaborado acompanhado de um Cote du Rhome (1/2 garrafa) que harmonizou muito bem. Meus filhos acharam o coquetel de frutas sem álcool simplesmente "dos Deuses..."
Quando vier a Petrópolis não deixe de visitar este restaurante. Realmente vale a pena.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Uma noite para se guardar na memória...!!!

Na agradável companhia dos amigos Aline, Ricardo, Silvina, Ricardo Guerra e Fran, festejamos na noite de ontem o encerramento de 2010 com um jantar "digno dos Deuses". Como apaixonado pela enogastronomia que sou, sei que são raros os dias em que tudo dá certo. Ontem foi um desses dias. Tudo foi perfeito, a escolha dos vinhos, a harmonização, os amigos, enfim, fechamos este ano com chave de ouro.
A entrada foi simples, um carpaccio bovino e um queijo Brie acompanhados por um Possecco italiano e um Rosê da Secília também muito bom. O ponto alto da noite realmente foi o jantar protagonizado por um maravilhoso Cartuxa Evora 2003 deliciosamente harmonizado, ou melhor, casado (realmente aquilo foi um casamento perfeito) com um Pernil de cordeiro ao molho agridoce de hortelã e um Risoto de queijo Brie e champignons.
A receita do Cordeiro me foi gentilmente cedida pelo Flávio da Casa do Porto (Valeu Flávio!)
A ansiedade que todo enófilo tem de tomar um bom vinho, faz com que muitas vezes tomemos o vinho ainda muito jovem, sem atingir o auge da sua maturidade. Neste caso não só o vinho me pareceu estar no seu esplendor máximo do paladar como também a receita do cordeiro foi de excelente bom gosto e de fácil realização.
Vamos agora aos comentários dos vinhos da noite e, no final, eu passo a receita do cordeiro.
Iniciamos com o Prosecco Dedicato Extra Dry (Italia). Um bom vinho, bem refrescante, com aromas típicos da uva (abacaxí, pêra, maçã verde), um boa persistência e perlagem discreta. Minha nota: 88pts.
Depois tomamos um rosê da Sicília (Itália). Tenuta Rapitalã 2009. Elaborado com as uvas Nerello Mascalese e Il Perricone. Um vinho também muito refrescante, com um sabor de cereja bem intenso, porém pouca persistência. Minha nota 85pts. Comprado na Casa do Vinho. Preço: R$40,00
E, por último, a estrela da noite. Um Cartuxa Evora 2003 (Fundação Eugênio de Almeida). Deixei decantar por aproximadamente 50 minutos antes de experimentá-lo. Proveniente da região do Alentejo (D.O.C.), cujo corte é feito de Trincadeira, Moreto, Afrocheiro, Aragonês Bastardo e Periquita. No nariz um agradável e exuberante aroma de frutas vermelhas maduras, com um carvalho bem suave, baunilha, café e tostados. Na boca revelou todo seu poder de sedução. Um vinho bem encorpado, estruturado e muito bem equilibrado. Uma excelente persistência com taninos macios e aveludados. Como eu costumo dizer, "um vinho de gente grande". Minha nota: 94pts

Pernil de Cordeiro com molho de hortelã

2 kg de pernil de cordeiro com osso
Sal a gosto
350ml de vinho branco seco
1 cebola grande picada
10 dentes de alho amassados
6 folhas de louro
Pimenta do reino moída na hora a gosto
Alecrim e Tomilho a gosto
Folhas de Hortelã fresca

Para o molho:
1 xícara de açúcar
1/2 xícara de água
2 colheres de vinagre de vinho branco
folhas de hortelã frescas

Tempere o pernil com todos os ingredientes e deixe marinando por pelo menos 12 horas. Faça vários furos no pernil com uma faca para o tempero entrar na carne. Vire o pernil umas duas vezes enquanto estiver marinando e regue o caldo da marinada por cima. Coloque para assar em foco baixo coberto por papel alumínio (junto com o caldo da marinada) por 2 horas. Depois retire o alumínio e deixe dourar por 30 a 40 minutos. Se quiser adicione batatinhas para assar junto com o pernil.
Na hora de servir faça o molho: Em uma panela adicione o açúcar, a água e o vinagre. Mexa e deixe reduzir por 5 minutos. Depois desligue o fogo e acrescente várias folhas de hortelã. Coloque em uma molheira e regue o cordeiro já no prato de servir.
Foi acompanhado com um risoto de queijo brie com champignons.
Certamente este será um dia para ficar guardado na lembrança. O vinho foi perfeito, a comida foi perfeita e os amigos, ah!..., os amigos também foram perfeitos!!!!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Luigi Bosca Merlot Reserva 2004

A tempos eu guardava esta garrafa na minha adega. Como na história de"Joãozinho e Maria" ele estava sendo criado para ser tomado quando chegasse no ponto certo!
Uma coloração rubi levemente atijolada e muito bonita. No nariz uma exuberância de frutas maduras, baunilha, chocolate e aquele amadeirado sem agredir o olfato. Na boca o álcool incomodou bastante (14%), somente depois de 40 minutos de aberto que os sabores da fruta começaram a se mostrar. Aí já estávamos no final da garrafa, uma pena!! Um vinho bem encorpado, com taninos elegantes e macios, excelente persistência e um retrogosto muito agradável.
Minha ansiedade em tomar este vinho fez com que eu ficasse apenas um pouco com o melhor do seu sabor. Deveria ter tido mais paciência e esperado um pouco mais no decanter.
Importadora: Decanter. Minha nota: 89pts. Preço: aproximadamente R$70,00 (comprei esta garrafa a uns 2 anos).

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dukesfield Pinot Noir 2008 (C.B.E.)

A escolha do vinho do mês de dezembro da Confraria Brasileira de Enoblogs coube ao nosso confrade Deco do Blog Enodeco e foi "Pinot Noir até R$100,00". Eu quis sair um pouco do convencional e tentei escolher um pinot noir de um país que não tem muita tradição nesta uva. Recebi esta sugestão de um vendedor da Mistral. Um vinho fabricado na África do Sul por um preço bastante convidativo (R$52,00).
Vai aqui as características técnicas segundo site da Mistral:
Produtor: De Vetshof
Uva: 100% Pinot Noir
Vinhedos: Localizados na região de Robertson
Vinificação: tradicional com controle de temperatura
Maturação: Não passa por barricas novas para manter o frescor aromático
Temperatura de serviço: 16 a 18*
Teor alcóolico: 14,5%
Corpo: médio
Sugestão de guarda: até 5 anos
Combinações: Carnes leves, pato e peixes
Vinho equilibrado repleto de notas de frutas maduras.
Eu deixei que o vinho atingisse a temperatura de serviço e não usei o decanter. No início o álcool incomodou um pouco, mas melhorou certa de 30 minutos após aberto. No nariz ele agrada muito, com notas de frutas vermelhas maduras, principalmente cerejas e um pouco de baunilha. Na boca é um vinho de médio corpo com taninos bem finos e delicados, peca um pouco na persistência. Harmonizei com dois queijos, um gruyere e um parmesão fresco. Ele foi melhor com o gruyere. Também harmonizei com castanhas portuguesas. Aí cabe uma nota. Eu ainda não descobri um vinho que não harmonizasse bem com castanhas portuguesas. E, como não podia ser diferente, foi uma harmonização perfeita. Eu diria que é um bom vinho, mas não acho que tem um custo/benefício adequado. Não sei se compraria outra garrafa. Minha nota: 83pts

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Amalaya Colomé Malbec 2007 - C.B.E.

Retornando às minhas atividades na Confraria Brasileira de Enoblog, o vinho do mês de novembro escolhido pelo confrade Gustavo (enoleigos) foi um Malbec Argentino. O Amalaya Colomé Malbec é um vinho produzido no Vale Calchaqui, em Salta. É um vinho elegante, cor vermelho rubí brilhante, aromas de frutas vermelhas como cerejas e framboesas, associado a um leve toque de baunilha e madeira. Na boca é um vinho bem fresco no paladar, sem deixar de lado a robustez do Malbec. Um bom corpo e persistência, taninos delicados e arredondados. Um grande exemplar para aqueles que desejam sair um pouco de Mendonza. Minha nota: 89pts Preço: aproximadamente R$60,00. Importadora :Decanter

sábado, 16 de outubro de 2010

RHEA 2007 c/ Bolinhos de Bacalhau

Na astrologia "Ree-a" significa satélite de Saturno descoberto em 1672 por Giovanni Cassini. Na mitologia grega significa " Filha de Uranus - Deus do Céu e de Gaia, Deusa da Terra". Proveniente da região do Douro em Portugal, este excelente vinho (DOC) das castas Gouveia, Rabigato, Moscatel-Galego-Branco, Malvásia Fina e Fernão Pires, possui um aroma intenso e fresco de notas florais e menta fresca. No paladar demonstra uma acidez equilibrada com final agradável e persistente, frutas cítricas como abacaxí e lima, também nota-se um leve sabor de menta muito agradável e refrescante. Pode ser encontrado na Casa do Porto. Preço: (aproximadamente) R$50,00. Minha nota: 89pts.
Para acompanhar peguei uma receita de Bolinhos de Bacalhau do site Heaven´s Kitchen, muito saborosa e fácil de fazer.
Bolinhos de Bacalhau
Ingredientes:
3 a 4 batatas (de casca rosa) grandes e cozidas
1/2 a 1 kg de bacalhau dessalgado e desfiado
1 cebola grande bem picadinha e seca
Alho a gosto picadinho
Um punhado de salsinha picadinha
1 cálice de vinho do porto branco
1 a 2 ovos
Pimenta do reino e sal a gosto
Azeite a gosto
Modo de fazer:
Depois de cozidas amasse as babatas fazendo um purê. Adicione o bacalhau, a celola, o alho, a salsinha, o vinho e a pimenta do reino. Acrescente o azeite e uma gema e separe a clara. Bata a clara em neve (não prescisa ser muito dura) e acrescente à massa. Misture tudo. Faça um bolinho, frite e experimente. Acrescente o sal, se necessário. Se ao fritar o bolinho se desmanchar acrescente mais um ovo do mesmo jeito que foi feito com o primeiro ovo.
A fritura dos bolinhos deve ser com o óleo bem quente.
Vale a pena conferir.

sábado, 9 de outubro de 2010

Degustação de Vinhos Espanhóis na Casa do Porto

Após um breve período de inatividade devido a uma cirurgia bariátrica, que felizmente correu tudo bem, retorno às minhas atividades neste blog relatando mais uma das belas e emocionantes degustações da Casa do Porto de BH que tive a oportunidade de ser convidado a participar no último dia 06/10/2010. O tema da degustação foi a apresentação de novos rótulos que a Casa do Porto está importando. Foram nove vinhos simplesmente sensacionais!. A grande maioria de tempranillo e dois eram de grenache. Apesar de todos os vinhos degustados serem de qualidade extraordinária eu vou destacar dois.
Zerberos Arena 2007 - feito com 100% da uva grenache com vinhas de 90 a 100 anos de idade. Envelhecido 14 meses em barricas de carvalho francesas. Um vinho extremamente elegante e estruturado, uma mescla entre os sabores e aromas da fruta e do carvalho realizada com extrema capacidade técnica. Apesar do preço um pouco elevado (R$379,00), sua qualidade vale casa real pago. Minha nota: 93 pts

Ramiros 2006 - 100% tempranillo. Vinhas de 60 a 90 anos de idade e incríveis 28 meses de envelhecimento em barricas. Um vinho maravilhoso tanto no aroma quanto na boca. Apesar dos 28 meses de barricas a madeira está plenamente integrada aos sabores de frutas vermelhas e negras, taninos aveludados, tudo no ponto certo. Preço: R$299,00. Minha nota: 93pts
Parabéns à Casa do Porto pela excelente qualidade desta nova aquisição e igualmente parabéns ao notável Ariel Perez que conduziu esta degustação de forma esplêndida!


sábado, 28 de agosto de 2010

Callia Alta 2008 Shiraz-Bonarda e Salada de massa com tomates cereja e alho poró

Na última quinta-feira eu fiz uma receita do programa Heaven´s Kitchen que eu achei excelente e muito fácil de fazer. Foi bem harmonizada com o vinho Callia Alta (Argentina) - Shiraz-Bonarda 2008. Inicialmente vamos à receita:

SALADA DE MASSA COM TOMATES CEREJA E ALHO PORÓ:


Ingredientes: (para 2 pessoas)
1 alho poró picado em rodelas (somente a parte branca)
1 bandeja pequena de tomates cereja
3 a 4 dentes de alho picados grosseiramente em pedaços grandes
Orégano (se possível fresco)
Tomilho (se possível fresco)
2 a 3 pimentas dedo de moça picadas sem sementes
1 colher bem cheia de Aceto balsâmico
200 grs de queijo minas fresco cortados em cubos
Azeitonas pretas sem caroço e picadas
1/2 pacote (ou um pouco mais) de Pene cozido "ao dente"
Salsinha e cebolinha picada
Sal e azeite a gosto

Modo de preparo:

Em um refratário coloque o alho poró, os tomates, o alho, as pimentas, o tomilho e o orégano e aceto balsâmico. Tempere com sal a gosto e regue com azeite. Leve ao formo por 20 a 25 minutos em forno médio. Depois retire do forno e junte o pene, o queijo minas, as azeitonas, a cebolinha e a salsinha e regue com um pouco mais de azeite.
A receita original e um vídeo com a preparação do prato pode ser visto em:
http://www.heavenskitchen.com.br

O vinho:
Para acompanhar este prato escolhi este Shiraz-Bonarda bem interessante. Cor vermelho rubi bem intensa e aromas discretos de especiarias, cerejas, amoras e levemente tostado. Na boca um vinho de médio corpo, com boa persistência, taninos e acidês discretos. Um leve e despretensioso porém harmonizou bem com o prato que também era leve e sem molho.
Uma boa dica para aquela noite em que você quer algo especial mais sem muito trabalho.
O vinho pode ser encontrado na Decanter. Preço: $25,00. Minha nota: 85pts


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Finalmente algo de bom gosto na TV

É muito difícil se falar sobre vinhos sem falar em gastronomia. Eu, particularmente, acho fascinante como uma harmonização correta pode enaltecer um vinho e vice-versa. Constantemente estou a procura de novas receitas para conpartilhá-las com amigos. Nesta incansável busca me encantei com o programa "Heaven´s Kitchen" apresentado todos os sábados as 9:30hs na Record News. Além, claro, da beleza estonteante da apresentadora chamada Heaven, o programa é muito bem feito, com receitas sofisticadas porém simples de serem feitas. Tudo com muito bom gosto e com um modo bastante descontraído de ser fazer um programa sobre culinária. Se você não puder assistir ao programa nos sábados, o site tem todos os programas na íntegra para você assistir a hora que quiser. Basta acesar:
http://www.heavenskitchen.com.br
Vale a pena conferir.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Benjamin Malbec 2009

Se você é daqueles como eu, que gostam de apresciar um bom vinho e, às vezes, não podem, ou não desejam tomar uma garrafa inteira, a meia garrafa é sempre uma boa pedida. Mas ,nem sempre temos bons exemplares nesta categoria.
Este vinho tem um preço excelente com uma qualidade que impressiona. É logico que fica bem longe dos Malbec Catena Zapata ou Luigi Bosca, mas considerando-se o preço e sua qualidade é uma excelente opção para aqueles dias que estamos sozinhos, ou até mesmo a dois, mas uma garrafa inteira seria muito.
Um vinho bem jovem (2009) mas, por ser meia garrafa não é um vinho muito longevo. Acredito que possa ser guardado por mais dois ou três anos no máximo. Aromas de frutas vermelhas (cerejas e morangos principalmente) e um toque de carvalho sutil e bem equilibrado. Na boca uma boa estrutura com taninos macios, boa acidês e persistência.
Produzido pela Bodega Nieto Senetiner em Mendoza - Argentina.
Harmoniza muito bem com um parma, um salame italiano, ou um queijo de massa amarela mais condimentado.
Importadora: Casa do Porto, preço: Incríveis R$13,00, minha nota: 87pts

domingo, 1 de agosto de 2010

Pequenas Partilhas - Cab. Franc 2008 - C.B.E.

O vinho do mês de agosto da Confraria Brasileira de Enoblogs foi sugerido pelo confrade Jurandir Bezerra do Blog "Eu e o Vinho" foi um Cabernet Franc brasileiro. É relativamente difícil conseguir um varietal desta uva. Ela normalmente é usada em assemblages. Tive dificuldades em conseguir um exemplar nacional, mas conseguí esse Pequenas Partilhas da vinícola Aurora, safra 2008.
Vamos lá: Um vinho jovem de coloração vermelho rubi bem vivo. No nariz percebi um aroma quase exclusivo de frutas vermelhas, sem nenhum toque de madeira. Na boca em vinho leve, bem fresco, taninos e acidez bem discretos, com uma persistência média. Não pude preparar uma boa harmonização, porém, para minha surpresa, devido a pouca tanicidade, ele se saiu bem com um churrasco. Minha opinião é que ele é um bom vinho, sem muita opulência nem robustêz, mas pelo preço achei bastante razoável. Preço: R$20,00 Minha nota: 82pts.

domingo, 18 de julho de 2010

Luigi Bosca Malbec 2005 - DOC

Já a algum tempo eu estava guardando este vinho na minha adega esperando um momento ideal para tomá-lo.
A história desta vinícola inicia no século XIX quando Leôncio Arizu, então com 7 anos de idade chega a Mendoza na Argentina. Dezessete anos depois em 1901 Leôncio já o gerente de uma vinícola familiar com vinhedos importados da Europa. Em 1943 Saturnino Arizu, filho de Leôncio ingressa na vinícola trazendo idéias inovadoras na produção de vinhos.
Em 1962, após a morte de Leôncio, Saturnino e seus filhos assumiram o comando da vinícola, agora com nome de Luigi Bosca e já sendo considerada um ícone na produção de vinhos Argentinos.
O mercado mundial chegou em 1984.
Em 1991 a Vinícola Luigi Bosca protagonizou a criação da Denominação de Origem Controlada Lujan de Cuyo e lança o primeiro Malbec DOC da Argentina e da América Latina.
A uva Malbec é a uva tinta mais importante e mais destacada da Argentina. È a mais famosa uva de Mendoza.
Originária da região de Bordeaux na França, onde está em declínio, não se sabe ao certo por que essa uva uva foi mais bem sucedida na Argentina. Os vinhos Malbec de Mendoza tem estrutura e densidade raramente encontrados nos vinhos Malbec de Bordeaux.
Na França esta uva também é muito produzida na região de Cahors, sudoeste da França, onde em geral é cortada com Tannat.
Este vinho estagiou 14 meses em barricas de carvalho francês e 12 meses na garrafa entes de chegar ao mercado. Produzido em vinhedos com 45 anos de idade.
Possui uma cor vermelho rubí intenso com aromas de frutas vermelhas maduras, café, tostados e um toque amadeirado bastante acentuado. Taninos macios e aveludados, boa persistência e muito bom corpo.
É um tipo de vinho que deve ser sempre apreciado harmonizado. Neste caso ele foi acompanhado de um risoto de cogumelos e alho poró com iscas de filé mignon ao molho malbec. Esta harmonização atenuou o sabor forte da madeira e acentuou os sabores frutados dando mais equilíbrio e estrutura ao vinho.
Um vinho de "gente grande" para paladares apurados e exigentes.
Importadora: Decanter. Preço: R$70,00. Minha nota: 90pts. WS: 91pts

Brumont Gros Manseng-Sauvignon 2008

Proveniente da região de Gascogne, uma província ao sul de Bordeaux na França, esse vinho surpreendeu pela sua frescura e aromas frutados (abacaxí, lichia, pêssego).
Na boca foi muito agradável, com uma boa persistência, uma acidês um pouco elevada, mas que não chegou a incomodar.
Harmonizou muito bem com ostras frescas e uma borrata com manjericão e tomates cereja.
Sua importadora é a Decanter e seu preço em torno de R$50,00. Minha nota: 88pts

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Curso Básico de Vinhos na Granja Viana

Acontecerá no próximo dia 22 de Julho de 2010 um Curso Básico de Vinhos ministrado por André Logaldi (presidente da ABS-SP). O local será na Granja Viana em Cotia (SP) e será feito em 4 módulos sendo um a cada quinta-feira no período noturno. Vale a pena conferir.
Maiores informações no site:
http://www.premiercru.com.br/curso_granja_julho.html

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Raka Sauvignon Blanc 2007 - Confraria Brasileira de Enoblogs

A sugestão do mês de Julho da CBE coube ao confrade Luiz Sérgio (vitisvinifera.wordpress.com). Ele sugeriu um sauvignon blanc da África do Sul. Como eu escolhi o Raka Pinotage no último post da confraria, achei que deveria seguir na mesma vinícola.
Este vinho apresenta cor amarelo palha brilhante, aromas vegetais e florais bem frescos, associado a frutas tropicais e cítricas. Na boca apresentou-se com boa acidez, corpo médio, boa persistência e bem frutado.
Na minha opinião é um bom vinho, porém não chegou a me impressionar, ainda mais quando se associa o quesito custo/benefício. Sinceramente , eu esperava mais deste vinho, pois a minha avaliação do pinotage foi muito boa. Custo:R$60,00 (Decanter). Minha nota: 83pts.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Raka 2005 - Confraria Brasileira de Enoblogs

Gentilmente convidado pelo confrade Gil Mesquita do blog Vinho para Todos inicio aqui minha participação na "Confraria Brasileira de Enoblogs". Para aqueles que ainda não conhecem, esta confraria idealizada por um grupo de blogueiros de vinhos que se reúne uma vez por mês, cada um no seu respectivo blog, comentando um determinado assunto escolhido por um dos confrades. Deste mês, em homenagem 'a Copa do mundo, o tema foi Vinhos da África do Sul. O meu escolhido foi o Vinho Raka 2005, produzido na região de Overburg, com 100% Pinotage.
Características climáticas: Clima de padrão mediterrâneo fresco. A proximidade dos vinhedos do mar assegura que as brisas marinhas vindas da baía de Walker a oeste ajam resfriando o mesoclima e prolongando o amadurecimento das uvas. No verão os ventos frios do sudeste sopram do oceano Índico através da região de Agulhas.
Solo: solo de Shale (rochas sedimentares laminadas que retêm calor, moderadamente férteis) do tipo Glenrosa, algumas áreas mais profundas e ricas, outras pedregosas.
Envelhecimento: 12 meses em barricas de carvalho francês (80%) e americano (20%). 25% de segundo ano, 50% de terceiro ano e 25% de quarto ano.
Estimativa de guarda: 8 anos
Cor rubí intenso. No nariz: bananas, notas tostadas, especiarias e flores secas.
Na boca: Taninos suaves e aveludados. Frutas vermelhas maduras e um leve toque amadeirado. Boa persistência.
Harmonização indicada: Carnes de caça e costelinha de porco defumada.
Minha nota: 88 pts. Importadora: Decanter. Preço: R$96,00

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mouton Cadet - 2007

Quando comecei a me interessar em estudar e entender um pouco melhor o fascinante mundo da enogastronomia, tenho tido uma certa dificuldade com vinhos franceses tintos, em particular com o Bordeaux.
Sei que sua qualidade é indiscutível. São vinhos maravilhosos e cobiçados por qualquer enófilo que se preze. Mas, baseado nos rótulos que tive a oportunidade de experimentar (todos na faixa de preço entre R$40,00 e R$60,00), minha impressão é de que os bons são os mais caros, pois todos os que eu tomei não me agradaram.
Até tomar o Mouton Cadet. Produzido pela famosa vinícola Baron Philippe de Rothschild, este clássico Bordeaux (Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot) me encantou não só no preço como na sua qualidade. Um vinho com aromas intensos e agradáveis de frutas vermelhas maduras e uma madeira não muito acentuada (no ponto). Na boca é um vinho robusto, muito bem equilibrado, com taninos aveludados e excelente persistência. Um vinho fácil de se tomar.
Não é a toa que este é um dos vinhos mais vendidos no mundo. Pode ser encontrado na Casa do Porto por R$55,00 (no momento está em falta em BH, este eu comprei no Free Shop). Minha nota: 90pts

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Don Felipe - Prosecco 2008 - Extra Dry

Outra excelente alternativa para quem deseja um espumante a um preço bastante acessível e de boa qualidade. Produzido e engarrafado em Vazzola na Itália este prosecco possui uma perlagem exuberante, aromas cítricos intensos e uma persistência muito boa na boca.
Um bom exemplar na lista dos "bons e baratos".
Comprado na Casa Rio Verde. Preço: R$19,00.Minha nota 85pts.

Petit Chablis 2008

Um dos vinhos brancos mais conhecidos e difundidos fora da França, o Chablis provém do norte da borgonha, do pequeno vilarejo de Chablis e de 19 outros vilarejos e aldeias do departamento de Yonne. Como em todos os bons borgonhas brancos e cepa usada é o Chardonnay, que cresce em encostas de solo argiloso e de calcário, repleto de conchas fósseis de uma pequena ostra, a Exogyra virgula, o que contribui para uma excelente drenagem do solo. São quatro as denominações do Chablis: grand cru, premier cru, chablis e petit chablis.
Com aromas marcantes de maçã vermelha, pêssego, frutas cítricas e um leve toque de amêndoas, este vinho também se apresentou na boca com uma qualidade muito boa. Um vinho bastante equilibrado porém com um preço não muito convidativo. O produtor é Alain Geoffroy. Teor alcoólico: 12%. Importadora: Decanter. Preço: R$95,00. Minha nota: 88pts.

sábado, 8 de maio de 2010

Nederburg - Rosê Pinotage 2009

Quanto mais o tempo passa, mais aumenta o meu fascínio por este "Néctar de Bacco".
Ontem tive mais uma surpresa fantástica com este vinho sul-africano. Baseado em uma experiência anterior com este produtor (relatada aqui neste blog), decidimos experimentar este rosê de pinotage.
Quando a garrafa foi aberta ainda não tinha chegado à mesa nosso acompanhamento, portanto a degustação inicial foi feita apenas com o vinho. Tanto eu quanto meu amigo Ricardo Guerra achamos o vinho um tanto quanto "chocho", meio docinho, parecia uma espumante demi-sec sem a perlagem.

Pedimos para acompanhar uma Borrata (mussarela de búfala bem cremosa, quase como um requeijão) que foi servida com azeite, tomatinho cereja cortado em pedacinhos e manjericão também bem picadinho. Ao tomarmos o vinho junto com o acompanhamento nossa avaliação do vinho mudou completamente. Foi incrível como o vinho cresceu quando harmonizado corretamente. A borrata acentuou os sabores frutados de cereja e amora transformando um vinho "chocho" em um bom vinho.
Apesar da melhora no seu paladar o vinho pecou na sua persistência e um aroma pouco acentuado.
Eu sempre fui da opinião que determinados vinhos não devem ser apreciados sozinhos e sim acompanhados segundo as regras de uma boa harmonização.
A alguns meses atrás eu tive uma experiência exatamente ao contrário desta de ontem ao participar de uma degustação onde o protagonista era nada menos que um Mouton Rothschild, um premiere grand cru de qualidade indiscutível. Porém não me agradou, provavelmente porque ele foi degustado sem a devida harmonização.
Será que o Robert Parker e outros críticos utilizam também da harmonização para dar notas aos vinhos? Quem souber me responda.
A borrata é uma boa dica para acompanhar um rosê. É muito fácil de fazer e harmoniza muito bem.
Preço: R$31,00 o vinho na Casa do Porto e R$25,00 a borrata. Minha nota para o vinho: Sem a borrata: 80 pts, Com a Borrata: 85pts.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Alta Vista Premium Malbec 2007 (meia garrafa)

A Malbec é a uva mais importante das castas produzidas pela Argentina. É a principal uva produzida na região de Mendoza. Produzida também na França em pequena quantidade na região de Bordeaux, onde entra em alguns cortes (aproximadamente 10%) e também na região de Cahors, sudoeste da França, onde ela é cultivada com mais intensidade e geralmente está associada à Tannat.
O vinho de Malbec é geralmente um vinho de médio corpo com taninos sedosos e quase sempre são envelhecidos em barricas, tornando este um vinho aveludado e fácil de ser bebido.
O Alta Vista Premimum Malbec não foge à regra. Envelhecido 12 meses em barricas, conferindo aromas de baunilha, tostados , frutas vermelhas e boa persistência. Um vinho bem agradável ao paladar e com um bom custo/benefício. Muito bom quando acompanhado de carnes vermelhas e servido entre 15 e 16°.
Por ser oferecido também em garrafas de 375 ml (meia garrafa) é uma boa opção para aqueles dias em dá aquela vontade de tomar um bom vinho mas você não acha ninguém para acompanhá-lo.
Preço: aproximadamente R$20,00 (já faz algum tempo que comprei esta garrafa). Distribuidora: Decanter (pode ser encontrado também no Verdemar em BH).
Minha nota: 85 pts.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Visita à Vinícola Villa Francioni

De um sonho se fez a realidade. Da visão inovadora e audaciosa de um grande homem nasceu esta, que pode vir a ser, se não uma das maiores, certamente uma das melhores vinícolas brasileiras.
A Villa Francioni, localizada no município de São Joaquim, na serra catarinense encanta não só pela beleza exuberante do local onde foi construída, mas também pela qualidade indiscutível dos seus vinhos, elaborados segundo as mais rigorosas normas internacionais de qualidade.
A visita à vinícola
foi extremamente prazeirosa. Fomos muito bem recebidos pelo guia Anderson que nos mostrou um pouco da história da vinícola até o processo de produção e engarrafamento dos vinhos.
Achei que faltou uma visita aos parreirais, complemento indispensável e presente a todas a visitas das grandes vinícolas pelo mundo. T
ambém os preços dos vinhos me surpreenderam. Esperava que os preços na fonte fossem mais baratos dos que são praticados aqui em Belo Horizonte, porém não foi o que encontrei. Os preços eram os mesmos. Outra surpresa: não pude levar as taças com a logomarca da vinícola. Não havia nem para vender! Deixo aqui meu protesto aos proprietários da Vila Francioni para que possam melhorar ainda mais a vista.
Apesar dist
o adorei a viagem e recomendo a todo enófilo que vá conhecer esta vinícola, realmente vale a pena!
Caso queiram saber mais detalhes da visita, entrem em contato comigo pelo meu e-mail que darei mais informações.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Quinta da Neve Pinot Noir - 2008

Por indicação do querido amigo Gustavo (do Blog Viajar e Pensar) eu tomei este, que certamente entrou para a minha lista dos melhores vinhos brasileiros que já tomei. Um vinho muito bem elaborado, aromas marcantes, característicos da uva e com uma estrutura muito bem equilibrada. Como a maioria dos bons vinhos nacionais ele pecou (bastante!) no quesito preço. Confesso que quando fui pagá-lo quase desistí umas duas vezes. Mas valeu por mais uma demonstração que a vinicultura brasileira está caminhando a passos largos para ocupar um importante destaque a nível sulamericano, e porque não, mundial. Preço: R$80,00 (Decanter). Nota: 86pts

Casa Geraldo Prosecco

Neste maravilhoso mundo dos vinhos, surpresas são inevitáveis. Quando se fala em vinhos brasileiros, os primeiros lugares que vêm em nossas mentes são Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Também o Vale do Rio São Francisco no nordeste vem fabricando vinhos promissores. Eu, particularmente, não esperava, ou melhor, não sabia que Minas Gerais (meu estado) também tem vinhos de qualidade.
A vinícola Casa Geraldo localizada no município de Andradas (perto de Poços de Caldas) me proporcionou uma grata satisfação ao esperimentar sua linha de espumantes. Um deles, o Moscatel, foi premiado com medalha de Ouro no Concurso de Espumantes Brasileiros em 2009.
Este Prossecco então me chamou muita atenção. Uma perlagem exuberante, aromas de maçã, pêssego e lima, juntamente com um frescor muito agradável na boca fazem deste vinho uma opção excelente para entradas ou aqueles dias quentes à beira da piscina com amigos. Custo: R$19,00. Minha nota: 87pts

quarta-feira, 24 de março de 2010

Castellamare Brut e Restaurante Osteria, uma combinação perfeita!

Quando qualidade, dedicação, seriedade e competência se juntam, o resultado não pode ser outro. Estou falando do Restaurante Osteria Mattiazzi em Belo Horizonte (Rua Soledade, 26 - Santa Efigênia). Um ambiente fino, agradável, muito bem decorado, atendimento impecável e um cardápio muito bem elaborado são algumas das qualidades desta excelente casa italiana.
Na sua carta de vinhos outra agradável surpresa. O espumante brasileiro Castellamare Brut, fabricado pela Vinícola São João em
Farroupilha - RS. Medalha de Ouro no VI Concurso do Espumante Brasileiro realizado em agosto de 2009, este notável vinho é produzido pelo método charmat com a uva chardonay. Possui uma coloração palha brilhante, uma perlagem perfeita, aromas de abacaxi, pêssego e maçã verde. Na boca a harmonia chama a atenção, com uma excelente persistência. Sem dúvida figura entre os grandes espumantes brasileiros. Nota: 90pts, preço no restaurante: R$59,00.
Foi harmonizada inicialmente com uma entrada de Carpaccio de vitelo com rúcula e o prato principal um delicioso camarão grelhado com risoto de tomates e ervas.
Como não bastasse toda a qualidade oferecida pelo restaurante, você não tem surpresas na hora de pagar a conta! Vale a pena conferir.

quarta-feira, 17 de março de 2010

A safra 2009 na Europa

Texto retirado do catálogo Mistral Outono 2010:

Poucas vezes no passado houve tamanho entusiasmo em relação a qualidade de uma safra como aconteceu em 2009 em diversas regiões européias, em particular na França. Bordeaux, Borgonha, Rhône, Alsácia, Loire e Champagne relatam condições perfeitas para a maturação das uvas em 2009. Além da França, a maior parte da Europa também parece ter tido uma safra excepcional, em particular o norte da Itália, a Alemanha e o norte da Espanha. Os produtores de Bordeaux e da Borgonha, por exemplo, estão eufóricos com a qualidade dos vinhos de 2009. Em todas essas regiões as condições foram consideradas nada menos do que perfeitas para a produção de vinhos de alta qualidade. Só resta esperar que os preços não acompanham todo o entusiasmo pela excelente qualidade desta safra.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Lapostolle "Casa" - Cabernet Sauvignon 2006

Confesso que sempre tive um certo preconceito com a Cabernet Sauvignon. Não sei se o nome certo seria mesmo o preconceito. Acho que por ser uma uva muito difundida, divulgada e plantada em praticamente todos os países do mundo, minha curiosidade em conhecer e aprender sobre outras variedades de castas me fez deixar um pouco de lado esta deliciosa representante da vitis vinífera.
Os vinhos feitos com Cabernet Sauvignon geralmente são muito encorpados, com personalidade bem marcante. Realmente são "vinhos de gente grande"!!!. Este representante da famosa vinícola chilena Lapostolle não é diferente. Suas características olfativas emergem da taça na forma de frutas vermelhas maduras, principalmente amoras e morangos. A baunilha e uma madeira bem delicada, apesar dos 10 meses de barrica de carvalho francês, completam seus aromas. Tudo isso pode se confirmar na boca, associado a taninos aveludados e boa persistência. Seu teor alcoólico é de 15%, o que incomodou um pouco logo ao abrir a garrafa, mas com cerca de 30 minutos de aberto a sensação alcoólica estava mais discreta. O rótulo traseiro traz informação que seu poder de guarda pode ser de 10 anos. Importadora: Mistral (Em BH pode ser encontrado na Morini)- Preço: R$45,00 - Minha nota: 88pts

Quinta da Neve - Chardonnay 2008


Um vinho brasileiro que tem estilo e personalidade.
Produzido pela Villa Francioni, vinícola que está demonstrando merecer configurar entre as grandes do Brasil, o Quinta da Neve apresentou-se com uma bela coloração palha dourada, aromas de maçã verde e abacaxí bem pronunciados com um leve toque floral. Na boca a refrescância é o carro chefe. Uma acidez bem equilibrada porém pouco persistente.
Importadora: Decanter - Valor: R$ 30,00 - Minha nota: 85pts

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Africa do Sul em grande estilo. Nederburg Shiraz 2007

Em minha constante procura por novos sabores e conhecimentos, experimentei este Shiraz de qualidade muito boa e bom custo/benefício. A importadora é a Casa do Porto e o preço em torno de R$40,00. Uma coloração rubí bem intensa e um aroma bem marcante e característico da uva. Notas de pimenta do reino, frutas vermelhas maduras, chocolate e baunilha com aquele leve toque amadeirado. Um vinho de médio corpo com boa persistência e bem estruturado. No início o alcool incomodou um pouco, mas depois de 30 a 40 minutos de aberto ficou mais harmônico. Minha nota: 87 pts.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Peñalolem - Cabernet Sauvignon 2006

Sem a menor sombra de dúvida, este é um dos melhores Cabernet Sauvignon que já tomei.
Fiquei apaixonado por esse vinho quando experimentei a safra 2004 no ano passado e a 2006 não deixou nada a dever. Cassis, amoras, framboesas, chocolate e baunilha são alguns dos facinantes aromas deste vinho.
Na boca é aveludado, encorpado e com muita personalidade. Seus taninos são como uma seda que, mesclando com o carvalho forma uma estrutura que poucos vinhos podem oferecer.
Pela sua qualidade eu o coloco na minha lista de "bons e baratos". Pode ser encontrado no Verdemar e na Casa do Porto. Preço: Próximo de R$60,00 (já faz algum tempo que comprei e não me recordo ao certo do preço). Minha nota: 94pts.

D.V. Catena Syhah 2005

Depois de um merecido período de férias seguido de outro de trabalho intenso, retorno às minhas atividades neste blog com este Argentino de uma das mais tradicionais vinícolas portenhas, a Catena Zapata. Sempre quiz experimentar um vinho desta vinícola porém ainda não tinha tido a oportunidade. Trata-se de um vinho varietal com uvas de dois deferentes vinhedos e microclimas diferentes. Com uma bela coloração rubí, bem intensa, aromas bem característicos da uva Syrah, com notas de pimenta do reino, frutas vermelhas maduras e um leve toque de madeira. Na boca achei que faltou um pouco de personalidade. Um sabor agradável de frutas vermelhas, taninos macios, boa persistência, mas eu esperava mais. Acho que, por ser fâ desta uva e já ter tomado alguns excelentes exemplares, sou um pouco exigente e rigoroso. Comprado na Morini por R$49,00. Minha nota: 84pts